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História

COMERCIÁRIO

O Comerciário foi fundado em 13 de maio de 1947, recebendo em seu batismo o nome completo de Comerciário Esporte Clube. Entretanto, sua organização foi iniciada um pouco antes. Exatamente quando ninguém sabe precisar, mas todos tem absoluta certeza de que tudo iniciou debaixo da centenária figueira da praça Dr. Nereu Ramos, local onde um grupo de jovens idealistas, de tradicionais famílias de Criciúma, reuniram-se pela primeira vez com a finalidade de formarem um time de futebol para fazerem suas peladas nos finais de semana. Estiveram presentes nesta primeira reunião: Lédio Búrigo, Carlos Augusto Borba, Hercílio Guimarães, Mário Tuffi, Homero Borba, Ruy Possavante Rovaris (Carlitos), José Carlos Medeiros, Nelson Garcia e Jacó Della Giustina.

A notícia da criação de um novo time de futebol repercutiu intensamente nos meios sociais da cidade, principalmente nas rodas de café e dentre os quais, no tradicional Café São Paulo, o ponto de encontro de toda a Criciúma, e onde mais se comentava sobre futebol.

Após aquele primeiro encontro, sucederam-se muitos outros, até que os rapazes conseguiram chegar a fase de definições como a escolha do nome da nova agremiação, cores do uniforme e outros assuntos de relevante interesse para o novo time.

Depois de acertado que o nome do novo time seria Comerciário Esporte Clube e oficializada a data de fundação em 13 de maio de 1947, partiu-se então para a escolha da primeira diretoria, que foi constituída por:

  • Antenor Longo – Presidente de Honra

  • Sinval Rosário Bohrer – Presidente

  • Honório Búrigo – 2º Presidente

  • Eddio Barreiros Mello – 1º Secretário

  • Salentino Ramos – 2º Secretário

  • Jurê João Borba – 1º Tesoureiro

  • José Carlos Medeiros – 2º Tesoureiro

  • Carlos Augusto Borba – Técnico

Esta diretoria ficou encarregada de redigir o primeiro estatuto do Comerciário Esporte Clube, e a 8 de setembro de 1947 aconteceu a primeira Assembleia Geral, quando na oportunidade foi aprovado o primeiro estatuto do clube contendo sete capítulos e 21 artigos.

CRICIÚMA

No início de 1978 assume como presidente do Comerciário o conselheiro Antenor Angeloni, que delineou como sua meta principal ampliar a ligação entre o Comerciário Esporte Clube e a população da cidade de Criciúma.

Antenor Angeloni afirma que, como não seria possível apagar da memória da população com relação aos sentimentos acerca das antigas paixões desportivas, seria necessário de a mudança ocorresse a partir do Comerciário Esporte Clube.

Desta forma montou uma estratégia para inicialmente inserir o clube nos torneios mais importantes e posteriormente criar uma ligação do clube com toda a cidade de Criciúma.

No dia 17 de março de 1978, em uma sexta-feira, exatamente às 20h40min, iniciou-se a reunião do conselho deliberativo do Comerciário Esporte Clube, com duração de aproximadamente 3 horas, nas dependências do ginásio Colombo Machado Salles, onde tinha como uma das pautas a troca do nome do clube para Criciúma Esporte Clube.

O início do processo de votação foi determinado pelo então presidente do Conselho Deliberativo, João Kantowits, o qual escolheu para apuradores dos votos os conselheiros Olavo Sartori e Carlos Borba, tendo como secretário Nereu Guidi.

A votação começou e cada conselheiro tomava seu espaço na fila para votar. No final das votações foi anunciado o resultado final de apontou 51 votos para a troca do nome da agremiação para Criciúma Esporte Clube e de 24 votos pela manutenção do nome de Comerciário Esporte Clube, tendo um voto sido anulado e um foi branco, não votaram três conselheiros.

E, deste dia em diante, até os dias de hoje, a feliz ideia de um grupo de jovens criciumenses que, reunidos debaixo da figueira da praça Dr. Nereu Ramos, fundaram um grande clube de futebol, que continua rendendo muitas alegrias para os criciumenses.

TROCA DE CORES

No dia 13 de maio de 1984 o Criciúma deixou de usar as cores azul e branco e começou a utilizar o amarelo, preto e branco. As cores não foram escolhidas ao acaso e cada uma possui um significado que liga o time à região. O preto simboliza o carvão, uma das principais atividades econômicas dos municípios do Sul. O amarelo simboliza a riqueza da região. O branco era uma cor comum a todos os times da época e leva a harmonia ao conjunto.

Fontes:

REVISTA BOLÃO DO CRICIÚMA, edição nº 11. Criciúma: Pirâmide Editora, 1982.

BELOLLI, M. Jubileu de Prata Comerciário Esporte Clube. Criciúma: Empresa Sampaio Editora, 1972.

Colaboração:

Antônio Sérgio Fernandes

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